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No último episódio da série 'Dicas do Scoton', Maurício Scoton destaca a importância do controle de plantas daninhas na pecuária durante o período chuvoso.

A estação das águas representa um momento crucial na pecuária, sendo não apenas a época de maior produção, mas também quando as plantas daninhas começam a se proliferar. Scoton alerta que uma resposta rápida é vital para assegurar que os recursos investidos em adubação e a umidade do solo sejam utilizados apenas pelo capim, o que resulta em maior rentabilidade.

A germinação das plantas daninhas ocorre devido à quebra de dormência, quando sementes previamente enterradas são expostas ao sol durante a preparação do solo ou com a chegada das chuvas. Essas plantas competem de maneira agressiva por espaço, luz e principalmente nutrientes, pois suas raízes tendem a ser mais profundas e eficientes que as do capim.

Importância do controle efetivo

Um erro comum entre os pecuaristas é adiar a ação. Para um controle efetivo, o produtor deve seguir uma regra simples: evitar que as plantas daninhas produzam sementes. O ideal é realizar o controle entre dezembro e fevereiro.

Se as plantas conseguirem se reproduzir, a infestação aumentará consideravelmente, trazendo problemas e custos elevados nos anos seguintes.

Existem duas abordagens principais para lidar com as plantas invasoras, cada uma com diferentes níveis de eficácia. Para otimizar o custo-benefício, o uso de tecnologias modernas, como drones para a aplicação de herbicidas, tem revolucionado o manejo nas propriedades, garantindo que os produtos atinjam o alvo com precisão, mesmo em terrenos difíceis.

Consulta a técnicos especializados

Scoton enfatiza a importância da consulta a um técnico especializado. Apenas um profissional pode identificar as espécies invasoras e recomendar o princípio ativo adequado, evitando desperdícios e assegurando um pasto saudável para o gado.