Gastos com presentes de Natal devem aumentar 13% em 2023, aponta pesquisa
Estudo indica que consumidores irão parcelar compras no cartão de crédito

(FOLHAPRESS) - Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, a pedido da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), revela que os brasileiros planejam aumentar seus gastos com presentes de Natal em 13% neste ano. A expectativa é que as compras movimentem R$ 53 bilhões em todo o Brasil, o que representa um crescimento de 7% em comparação ao ano anterior.
Os dados indicam que 62% dos consumidores têm intenção de comprar presentes, com um gasto médio estimado em R$ 503, um aumento em relação aos R$ 446 registrados no último Natal. O cartão de crédito se destaca como o meio de pagamento mais utilizado, sendo escolhido por 48% dos entrevistados. O Pix, que é bastante popular atualmente, aparece em segundo lugar, com 43%, seguido pelo dinheiro, com 37%. Dentre os que optarem pelo cartão de crédito, 76% pretendem parcelar suas compras.
Analisando as preferências por região, o cartão de crédito lidera como o método de pagamento preferido em diferentes áreas: 60% no Centro-Oeste, 58% no Sudeste e 49% no Sul. Em termos de faixa etária, o cartão é a escolha predominante entre aqueles com idades entre 35 e 44 anos (52%) e 45 a 59 anos (47%).
A pesquisa, que ouviu 1.922 pessoas entre os dias 10 e 11 de novembro, também identificou os tipos de presentes mais populares. Roupas (56%) e brinquedos (36%) estão no topo da lista, seguidos por perfumes e cosméticos (16%), alimentos e bebidas (6%) e eletrônicos (6%).
A maioria dos entrevistados (71%) prefere realizar suas compras em lojas físicas, enquanto 31% optam pelas compras online. Essa preferência por compras presenciais se mantém em todas as regiões do país, com destaque para a região Norte, onde 81% dos consumidores escolherão lojas físicas.
Além disso, a pesquisa mostra que, embora os jovens (76% dos de 18 a 24 anos) tenham uma intenção de compra mais alta, os consumidores mais velhos (acima de 60 anos) tendem a gastar mais, com um tíquete médio de R$ 576. Para os jovens de 18 a 24 anos, o tíquete médio é de R$ 372.