Críticas ao conserto da lentidão do File Explorer no Windows 11 são exageradas, mas revelam um problema fundamental do sistema operacional

O Windows 11 recebeu recentemente uma correção para a lentidão do File Explorer, que está disponível em versão prévia. Essa atualização visa melhorar a abertura de pastas, utilizando o pré-carregamento do aplicativo.
Testes iniciais indicam que a atualização funciona de forma satisfatória, embora alguns usuários ainda estejam insatisfeitos.
O File Explorer é o aplicativo que gerencia suas pastas sempre que você abre uma no desktop, sendo essencial para a interface do Windows 11. Desde o lançamento do sistema, surgiram queixas sobre a lentidão na abertura inicial de pastas e unidades. A Microsoft finalmente apresentou uma solução em uma versão prévia recente, que envolve o pré-carregamento do File Explorer quando o PC é iniciado. O site Windows Latest testou essa correção e apresentou evidências visuais que mostram a diferença entre abrir o File Explorer no Windows 11 sem e com a atualização.
Os resultados mostram que a correção da Microsoft acelera significativamente o início do File Explorer. Sem a correção, leva cerca de dois segundos para abrir completamente, enquanto com a atualização esse tempo é reduzido em aproximadamente dois terços de segundo. Em um segundo teste, com o sistema mais sobrecarregado, o File Explorer abre muito mais rápido com a correção aplicada.
No entanto, o Windows Latest observa que o pré-carregamento aumenta o uso de RAM, fazendo com que o File Explorer consuma 67MB em vez de 32MB. Apesar desse pequeno inconveniente, o site conclui que "o pré-carregamento realmente torna o File Explorer mais rápido" e que o uso adicional de RAM vale a pena.
Embora a correção traga melhorias, o Windows Latest aponta que o File Explorer ainda não é rápido o suficiente fora do tempo de inicialização. É importante ressaltar que a Microsoft apenas se comprometeu a resolver a lentidão na abertura inicial nesta atualização específica, e a crítica por não abordar outras questões parece injusta, visto que a correção cumpre seu objetivo.
Apesar das críticas recebidas, algumas parecem exageradas. A afirmação de que o pré-carregamento oferece um impulso de velocidade mínimo não se sustenta diante dos testes, que mostram um ganho de desempenho considerável em algumas situações.
Embora o aumento no uso de RAM não seja ideal, ele reflete um problema mais amplo com a abordagem da Microsoft em relação ao Windows 11. O pré-carregamento de aplicativos pode levar a um consumo crescente de recursos, o que não é o ideal, mas a correção cumpre sua função de acelerar a abertura do File Explorer.
Por fim, apesar das críticas, a nova correção funciona e proporciona um ganho de velocidade, com um impacto modesto no uso de RAM, a partir dos testes realizados. Aguardamos que a Microsoft implemente melhorias mais abrangentes no desempenho do Windows 11 no futuro.