A Proton VPN lançou oficialmente sua nova interface de linha de comando (CLI) para uma série ampliada de distribuições Linux. O serviço, amplamente reconhecido como uma das melhores opções de VPN para entusiastas da privacidade, agora oferece suporte a Arch, Debian, Ubuntu e Fedora, solidificando ainda mais sua reputação ao atender às necessidades técnicas da comunidade Linux.

De acordo com um anúncio oficial feito pela empresa, a nova CLI está disponível para as distribuições mencionadas. Ao apoiar oficialmente esses sistemas, a Proton garante que o software seja estável, seguro e receba atualizações diretamente da fonte, evitando depender de mantenedores de terceiros.

Essa atualização é especialmente importante para usuários do Arch Linux, que frequentemente precisam recorrer ao Arch User Repository (AUR) para obter softwares que não são oficialmente suportados.

Uma vitória para a linha de comando

Para aqueles que não estão familiarizados, uma CLI (Interface de Linha de Comando) funciona de maneira diferente da Interface Gráfica do Usuário (GUI) que a maioria está acostumada. Em vez de clicar em ícones e botões, os usuários digitam comandos de texto em um terminal para executar tarefas.

Embora isso possa parecer intimidador para o usuário casual, é frequentemente o método preferido por usuários avançados, desenvolvedores e administradores de sistemas. As ferramentas CLI consomem menos recursos do sistema do que os aplicativos gráficos e podem ser facilmente scriptadas ou automatizadas, tornando essa nova versão atraente para quem busca integrar proteção VPN em configurações complexas ou servidores sem monitor.

O que vem a seguir?

O lançamento da CLI para essas plataformas é apenas o primeiro passo. No mesmo anúncio, a empresa suíça de privacidade revelou que está trabalhando em adicionar recursos que permitirão aos usuários direcionar especificamente servidores P2P (Peer-to-Peer) para torrenting, servidores Tor para maior anonimato e servidores Secure Core, um dos destaques da Proton, que roteia o tráfego por países que priorizam a privacidade, como Suíça ou Islândia, antes de chegar ao destino final.

Além disso, os desenvolvedores planejam incluir a capacidade de visualizar todos os países e cidades disponíveis diretamente no terminal, proporcionando controle granular sobre a localização virtual do usuário sem a necessidade de sair do ambiente da linha de comando.

Por que isso é importante para os usuários do Linux

Essa iniciativa surge pouco após a Proton expandir suas capacidades para Linux com recursos como o tunelamento dividido, demonstrando um esforço contínuo para equiparar sua oferta para Linux às versões para Windows e macOS.

Encontrar a melhor VPN para Linux pode ser um desafio, já que muitos provedores oferecem clientes básicos que carecem de recursos e polimento em comparação com seus aplicativos principais. Com o lançamento de uma CLI oficial e repleta de recursos para as distribuições mais populares – como Ubuntu e Fedora, que dominam o espaço desktop, e Arch e Debian, que são pilares entre os entusiastas e servidores – a Proton está democratizando o acesso à privacidade avançada para um público mais amplo.

Se você está usando uma dessas distribuições, confira o demo incluído no post da Proton nas redes sociais para aprender como instalar a nova CLI e começar a utilizá-la.