segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
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Como Maximizar o Uso das Milhas Aéreas em Viagens

Dicas e estratégias para aproveitar ao máximo os programas de fidelidade

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Como Maximizar o Uso das Milhas Aéreas em Viagens
Foto: Divulgação

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Com a chegada do verão e as férias se aproximando, muitos brasileiros buscam formas de reduzir custos nas passagens aéreas. Uma alternativa eficaz é o uso de programas de milhas, que têm se tornado cada vez mais populares no país, movimentando bilhões de pontos.

As milhas funcionam como uma moeda de troca, acumuladas a cada voo ou compra em empresas parceiras, permitindo que os consumidores as utilizem para adquirir passagens ou outros serviços. Segundo a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf), no primeiro trimestre de 2025, houve um aumento de 16,6% na emissão de pontos e milhas, totalizando 225,4 bilhões de unidades. Do total acumulado, 219,8 bilhões foram resgatados, com 73,6% destinados a passagens aéreas.

O faturamento do setor atingiu R$ 21,9 bilhões em 2024, um recorde e um crescimento de 17,6% em comparação ao ano anterior. O influenciador Lucas Estevam, que já viajou por 92 países, ensina seus seguidores a maximizar o uso das milhas. Segundo ele, é essencial se cadastrar nos principais programas de fidelidade, que podem ser feitos apenas com o CPF, e traçar uma estratégia de acúmulo de milhas alinhada às compras e voos mais frequentes.

Embora haja mais opções para acumular milhas, as quantidades necessárias para resgatar passagens aumentaram, fazendo com que as viagens se tornem mais caras em pontos. Estevam observa que o aumento nos preços das passagens aéreas impactou diretamente no acúmulo de milhas. Por exemplo, um voo do Rio de Janeiro para São Paulo que custava 5.000 milhas agora pode chegar a 20.000.

Para otimizar o acúmulo, especialistas recomendam concentrar gastos em poucos cartões de crédito e acompanhar promoções. Além disso, é importante evitar erros comuns, como acumular milhas sem usá-las, o que pode levar à perda dos pontos. O planejamento financeiro deve incluir o uso das milhas como parte de uma reserva para viagens, sem comprometer a reserva de emergência.

Em algumas situações, a compra de milhas pode ser vantajosa, especialmente quando falta uma pequena quantidade para completar um resgate. No entanto, é preciso cautela, pois comprar milhas diretamente das companhias aéreas pode encarecer o processo.

Por fim, Lucas Estevam destaca que é possível encontrar boas oportunidades de resgate, com programas como o AAdvantage permitindo trechos domésticos a partir de 7.500 milhas e destinos internacionais a partir de 10.000 milhas. A escolha do programa deve ser feita com base no perfil de viagem do consumidor e seus objetivos.