Taxa de Desemprego nos Estados do Brasil: Variação de 2,3% a 10%
Dados do IBGE revelam queda em alguns estados e manutenção de altos índices em outros.

O terceiro trimestre de 2025 trouxe novidades sobre a taxa de desemprego no Brasil, com queda registrada em dois estados, Rio de Janeiro e Tocantins, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (14) e mostram que, nas 25 outras unidades da Federação, a desocupação manteve-se estável, sem variações significativas.
Os estados com as menores taxas de desemprego foram Santa Catarina e Mato Grosso, ambos com 2,3%. Por outro lado, Pernambuco se destacou negativamente, apresentando a maior taxa do país, com 10%, sendo a única unidade da Federação a ultrapassar os dois dígitos. Amapá e Bahia seguem na lista, com taxas de 8,7% e 8,5%, respectivamente.
No âmbito nacional, a taxa de desemprego ficou em 5,6%, o menor percentual desde o início da série histórica em 2012, conforme já havia sido divulgado pelo IBGE no final de outubro. O órgão também detalhou os números estaduais e outros aspectos da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que analisa o mercado de trabalho formal e informal.
William Kratochwill, analista do IBGE, destacou que a estrutura econômica de cada região influencia os resultados. Santa Catarina, por exemplo, apresenta uma economia diversificada, que inclui setores como indústria, agropecuária e turismo, contribuindo para suas baixas taxas de desemprego.
Além disso, o IBGE registrou que 11 estados alcançaram as menores taxas de desemprego da série histórica, incluindo Mato Grosso, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. Outro dado importante é que a taxa de informalidade variou bastante entre as regiões, com o Maranhão liderando com 57% de informalidade, enquanto Santa Catarina apresentou o menor índice, de 24,9%.
Por fim, o estudo revelou que o Brasil conta com 6 milhões de desempregados, o menor número já registrado. Mais da metade desses indivíduos está em busca de trabalho há menos de um ano, enquanto 19,5% estão desempregados há dois anos ou mais.