segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
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Lula reafirma amizade com Alcolumbre e Motta e confia em aprovação de Messias no STF

Presidente destaca avanços em sua gestão e defende projetos voltados ao interesse público.

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Lula reafirma amizade com Alcolumbre e Motta e confia em aprovação de Messias no STF
Foto: Divulgação

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou ser "amigo" dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB). Em entrevista ao SBT News, Lula enfatizou que não houve problemas na relação com os parlamentares e que seu governo obteve aprovação de "99%" dos projetos enviados ao Congresso Nacional.

"Nunca, nos meus dois primeiros mandatos, aprovei a quantidade de coisas que aprovei agora, num Congresso totalmente adverso", destacou, ressaltando que sua administração enfrenta uma minoria tanto na Câmara quanto no Senado. Para garantir a aprovação das propostas, Lula afirmou ter contado com "o milagre da democracia, o milagre da conversa" e a necessidade de esgotar argumentos para convencer os parlamentares. Ele defendeu que nenhum projeto enviado ao Congresso teve interesse pessoal ou de grupos específicos, sendo todos voltados para a sociedade brasileira.

O presidente citou a reforma tributária como um exemplo de projeto que há 40 anos era esperado. "Nem sempre você consegue 100% de tudo o que quer, mas ganha o que é essencial para melhorar a vida do povo brasileiro", completou.

Sobre a operação na Câmara dos Deputados que investiga a distribuição de emendas parlamentares, Lula comentou a decisão do ministro do STF, Flávio Dino, e lembrou que a independência da Suprema Corte é fundamental. Ele afirmou que não interfere nas decisões da Corte e que respeita a autonomia de todas as instituições brasileiras.

Em relação à indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal, Lula expressou confiança de que ele será aprovado, destacando suas qualidades como advogado-geral da União. Messias foi indicado para a vaga deixada pelo ex-ministro Luís Roberto Barroso, mas a votação no Senado foi adiada para 2026 devido a resistências.